Os fertilizantes orgânicos são a base de uma jardinagem sustentável e amiga do ambiente. Ao contrário dos fertilizantes sintéticos, não só nutrem as plantas, como também melhoram a estrutura do solo, estimulam os microrganismos benéficos e promovem a fertilidade a longo prazo.
O fertilizante orgânico mais conhecido é o composto orgânico. Este “ouro negro” para jardineiros é feito a partir de restos de comida, aparas de relva, folhas e restos de plantas. O composto orgânico é rico em húmus, azoto, fósforo e potássio, bem como em micronutrientes. É aplicado na primavera e no outono, seja em cultivo ou como cobertura morta.
O estrume orgânico é um fertilizante poderoso, mas requer cautela. O estrume fresco contém sementes de ervas daninhas e agentes patogénicos, pelo que só deve ser utilizado na forma apodrecida (húmus). O estrume de vaca ou de cavalo é o melhor. É aplicado no outono para que se possa decompor completamente durante o inverno. Os adubos verdes (adubos verdes) são plantas cultivadas não para a colheita, mas para melhorar o solo. A mostarda, a phacelia, o tremoço, a aveia e a ervilhaca são semeadas entre culturas ou após a colheita. São ceifadas e incorporadas no solo, enriquecendo-o com azoto e matéria orgânica.
A cinza de madeira é uma fonte valiosa de potássio, cálcio e micronutrientes. Reduz também a acidez do solo, sendo adequada para plantas que preferem um ambiente neutro ou alcalino (rosas, couves, cebolas). A cinza é aplicada na primavera, na proporção de 100 a 200 g por m².
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