Na Colômbia, existe a árvore Cavanillesia platanifolia, conhecida como “árvore-garrafa”. O seu tronco incha como um barril e serve para armazenar água durante a estação seca. Esta adaptação permite-lhe sobreviver em florestas tropicais com fortes flutuações de humidade. O Japão é famoso pela árvore Jijo, um pinheiro com 700 anos que cresce num penhasco em Quioto. A sua copa foi habilmente moldada por gerações de monges no estilo niwaki da arte paisagista japonesa. Não é apenas uma árvore, mas uma obra de arte viva.
O Eucalyptus regnans, a planta com flor mais alta do mundo, cresce na Austrália. Alguns exemplares atingem os 100 metros. Os eucaliptos têm também a capacidade única de se regenerarem após incêndios — novos rebentos emergem de rebentos dormentes sob a casca.
O México ostenta a “Árvore da Vida”, um enorme cipreste no Parque de Chapultepec, com mais de 1.500 anos. Segundo a lenda, foi debaixo desta árvore que os fundadores de Tenochtitlán, a antiga capital asteca, se encontraram.
Árvores invulgares recordam-nos a diversidade e a genialidade da natureza. São monumentos vivos da história, do clima e da evolução. A sua preservação não é apenas tarefa dos cientistas, mas também da responsabilidade de toda a humanidade, pois cada uma delas transporta um código genético e um significado cultural únicos.
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