Os elefantes têm vidas emocionais complexas. Consolam-se abraçando as suas trombas, ajudando indivíduos feridos ou doentes, e as crias brincam e riem (emitindo sons característicos). As pesquisas mostram que têm “amigos” — indivíduos com quem preferem passar tempo.
As presas dos elefantes são incisivos crescidos feitos de dentina (marfim). São utilizadas para escavar, defender-se e demonstrar status. Infelizmente, os elefantes tornaram-se vítimas da caça ilegal pelas suas presas, levando a um declínio acentuado dos seus efectivos.
Os elefantes desempenham um papel fundamental no ecossistema: desmatam florestas para criar clareiras, dispersam sementes através dos seus excrementos (algumas plantas germinam apenas depois de passarem pelo tubo digestivo do elefante) e escavam poços de água que são depois utilizados por outros animais.
Em cativeiro, os elefantes sofrem frequentemente de stress, depressão e comportamentos estereotipados (como balançar-se de um lado para o outro). Isto deve-se à falta de espaço, à falta de ligações sociais e à incapacidade de se envolver em comportamentos naturais.
A proteção dos elefantes é uma das tarefas mais importantes da zoologia moderna. Graças aos esforços das organizações de conservação, as populações estabilizaram em alguns países. No entanto, as ameaças mantêm-se: a perda de habitat, os conflitos com os humanos e o comércio ilegal de marfim continuam a ceifar milhares de vidas anualmente.
Publicidade