A baguete é cozida em forno pré-aquecido com vapor. O vapor retarda a formação da crosta, permitindo que o pão cresça o mais possível. O vapor é então removido, deixando a crosta crocante. Em casa, o vapor pode ser criado colocando uma frigideira de ferro fundido cheia de água no forno.
Uma baguete pronta soa como música: quando batida, produz um som oco e surdo. A crosta é fina, crocante e dourada. A polpa é branca como a neve, com poros grandes e irregulares e um ligeiro aroma a levedura natural. Os chefs usam as baguetes para mais do que apenas sanduíches. Secam-nas para fazer croutons, panzanella (salada italiana), rabanada ou pão ralado. Uma baguete fresca sabe melhor no dia em que é cozida — perde a crocância no dia seguinte.
Em Paris, o presidente da câmara seleciona as melhores baguetes numa competição anual. O vencedor ganha o direito de fornecer pão à Câmara Municipal. Isto sublinha a seriedade com que os franceses encaram a sua herança nacional.
Fazer baguetes é um processo meditativo que exige paciência e atenção. Mas o resultado vale o esforço: um pão com o aroma das ruas de Paris e que nos lembra que o verdadeiro luxo reside na simplicidade e na qualidade.
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